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História do Clube Palmeiras


Antônio Papini, era um dos sete irmãos (alguns italianos, outros já nascidos no Brasil) filho de imigrantes italianos e um dos pioneiros do Clube. Apreciador de um bom vinho e muito sociável, por volta de 1951, construiu no “quintal” de sua casa uma quadra de Bocha. Esta quadra, uma das primeiras de Minas Gerais, na forma e dimensões oficiais foi feita com muito apuro. A sua cobertura era de “sapê”, erguida com muito rigor e segurança, ocupando uma área aproximada de 30m de comprimento por 15m de largura.


O jogo de Bocha é de origem italiana (o seu surgimento deu-se no Império Romano) difundiu-se por toda a Europa e com a natural transformação de suas regras e práticas, é visto como um esporte de considerável prestígio internacional.


As qualidades de Antônio não faltaram também a seus irmãos e amigos. Suas animação e esportividade atraíram logo todos apaixonados pelo jogo, inclusive a colônia italiana. Logo foi se tornando uma área de lazer, de encontros sociais e festas. Erguiam-se palco e palanques de madeira, removíveis facilmente, onde se realizavam animados bailes de carnaval, festas diversas e de final de ano. Isto foi um passo para, em 1956/57 criar oficialmente um clube recreativo, o Palmeiras.


Alguns anos depois, com a crescente animação, resolveu-se adquirir um espaço próprio no quarteirão abaixo, onde funcionava antiga fábrica de chapéu e depois depósito de gás (4.000m2). Construiu-se no imóvel duas quadras de bocha e aproveitando a estrutura existente com pequenos melhoramentos, o prédio tornou-se a sede social (bar, salão de festas, de sinuca, etc.).


Daí em diante é fácil perceber a realidade do clube, tornando-se esta deliciosa sociedade recreativa.


Além de Antônio Papini, foram igualmente importantes para a constituição do capital financeiro para a aquisição do terreno, Américo Papini, Orestes Massante, Ezilda Joviano Papini e Adgard.


Destacam-se ainda como grandes pioneiros e jogadores de grande qualidade técnica que impulsionaram o clube no plano estadual e interestadual, as pessoas de Ferdinando Papini (Bizaca), Paulo e Antônio Papini, Líbero Lazzarini, Blaggio Massanti, Amadeu Giorni, os irmãos Duarte e os irmãos Cattabriga, Pedro Farah, Armindo Parma e Gilberto Santana.

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